De fato, um grande desafio para os estudantes de longa data é adquirir recursos financeiros, afinal, as licenciaturas e bacharéis exigem, no mínimo, quatro anos do nosso valioso tempo em que, geralmente, não somos remunerados.
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O que fazer então? A tutoria é a resposta!
Nem sempre nos sentimos preparados para lecionar, afinal de contas até o estudante mais "afiado" tem as suas dúvidas e limitações. Eu mesmo, quando estava no meu auge em preparação para o ITA (instituto tecnológico de aeronáutica) quando tinha acabado de sair do Colégio Naval, com uma base fortíssima em Matemática, Física e Química, ainda senti dificuldade em resolver muitas questões de alto nível.
Mas esse é o ponto. Da mesma forma que há uma exigência de certos títulos além da graduação para se lecionar em universidades, podemos fazer um paralelismo dessa exigência nas nossas tutorias: estar sempre "alguns níveis acima" de quem ensinamos.
Eu, por exemplo, comecei a minha faculdade de engenharia Civil em 2018 na Uniesp e, desde 2015, já trabalhava com monitorias e lecionando para alunos de cursinhos voltados para as áreas militares. Me sentia extremamente confortável ao ensinar determinados assuntos, pois tinha pleno domínio sobre eles. Aulas de geometria plana, por exemplo, sempre foram meu forte, já que era um assunto extremamente exigido na prova no Colégio Naval e eu estudava por meio de livros que se aprofundavam imensamente no assunto e já havia resolvido centenas de questões referentes à essa matéria.
Obviamente a segurança vem com o tempo e a experiência. Mas pensar em adiar muito o seu começo pode acabar sendo uma péssima escolha, pois, apesar de não sabermos tudo, aprendemos bastante ao ensinar.