Olá, eu sou o Professor Paulino, e relato aqui o que penso sobre o nobre ofício de ser professor no século XXI. Visando o bom aprendizado e o desempenho do aluno procuro sempre colocar o estudante como sendo o protagonista do seu próprio saber, conscientizando-o e incentivando a buscar durante o processo os caminhos mais acessíveis para que possa superar os desafios e encontrar as respostas necessárias às suas dúvidas, e a partir delas construir suas hipóteses, conclusões e compreensão das múltiplas realidades que o cercam e assim compreender melhor também a realidade do outro com mais empatia e senso de responsabilidade e solidariedade. A construção do saber mediada por um professor deve sempre imprimir no estudando uma sensação de querer sempre mais, e tendo os temperos e ingredientes corretos, que são as estratégias de aprendizagem, a motivação do professor e um ambiente favorável, com os recursos necessários, a intenção é fazer com que o estudando tome gosto pela leitura, a aquisição e apreensão daquilo que se está estudando. O professor deve perseguir sempre a ideia de levar o aluno ou aluna a busca da sua própria autonomia como cidadão e cidadã, e que se desenvolvam dentro dos princípios de uma sociedade miscigenada e democrática com a nossa e assim compreenda qual o seu papel na história que está sendo construída, considerando-se sujeito nesse processo onde todos participem com sua maneira de agir, pensar e operar visando sempre o bem comum e não apenas o seu próprio sucesso, sabendo que a felicidade é um direito humano a ser priorizado, dele e do outro, independente da classe, da cor, etnia ou credo religioso. Aprender um pouco sobre a realidade multicultural e pluricultural onde se fazem necessários os quatro pilares da educação: o aprender a aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e o aprender a conviver. Por todos esses pilares também se fazem presentes outros princípios que vão nortear o modus operandi de cara um de nós quando lidamos com o outro, e esses modos se fazem presentes no respeito às diferenças, no princípio de isonomia, na empatia, na solidariedade e o da princípio liberdade tão necessários para que todos cheguemos a bons termos e assim possamos prosseguir a nossa jornada, com a predisposição e a humildade de que estamos aprendendo sempre. Os recursos são os que estão ai em nossa volta, por todos os lados e de todas as formas, do livro computador, ao tablet e ao celular, mas com a consciência de que nenhum recurso tecnológico será capaz de nos tornar mais humanos se ao final do processo de uma boa formação desprezarmos todos os princípios que nessa descrição foram relatados, tendo a ética como mediadora de todos os conflitos que nos acompanham pela vida toda. Podemos nos tornar ótimos profissionais em todas as áreas, mas péssimos seres humanos, se não aprendermos com a Educação Emocional a lidar com aqueles que nos cercam. Seremos ótimos gerentes, mas péssimos gestores, ótimos patrões, mas péssimos líderes. Que ao final cada estudante saia mais humano do que quando iniciou o processo de ensino-aprendizagem, com todas as competências e habilidades necessárias para lidar com o que aprendeu. Minha experiência na lida em sala de aula durante 29 anos me ensinou a ver cada aluno como único, e ao mesmo tempo como um ser coletivo, ou seja, se não for pra compartilhar o que se aprende, por que se aprende? Se aprendi a ser feliz, posso ensinar a ser feliz também, com gestos e atitudes nobres, por menor que sejam, o importante é fazer que cada um veja que aquela atitude foi mesmo, nobre. Está ai o segredo para que uma gentileza gere outra gentileza, ei o princípio daquilo que se aprende naquele símbolo do Código de Trânsito:
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