Fruição e Apreciação de artes visuais e literatura a partir da Arte-enlevo para todos os interessados em artes, letras e cultura.
Arte é expressão, arte é entretenimento, arte é espírito, arte é vida.
Toda atividade humana que reverbera emocionalmente em pensamentos, sentimentos, impressões ou percepções pode ser arte. Portanto, se algo tem a possibilidade de calar fundo na nossa alma, provavelme...
Fruição e Apreciação de artes visuais e literatura a partir da Arte-enlevo para todos os interessados em artes, letras e cultura.
Arte é expressão, arte é entretenimento, arte é espírito, arte é vida.
Toda atividade humana que reverbera emocionalmente em pensamentos, sentimentos, impressões ou percepções pode ser arte. Portanto, se algo tem a possibilidade de calar fundo na nossa alma, provavelmente, é arte.
Como utilizar, analisando e sintetizando tal critério para, de fato, desenvolver uma apreciação plena de significados a partir dos seguintes pressupostos:
A semiótica e a literatura, como pensada por Umberto Eco e o problema da semiformação como colocada por Theodor Adorno são a estrutura da nossa pesquisa. Também o trabalho da Irmã Miriam Jospeph sobre o Trivium; as artes liberais da Retórica, Gramática e Lógica. Bem como John Martineau a respeito do Quadrivium; as artes liberais da Aritmética, Geometria, Música e Cosmologia. Contei ainda com o estudo da Filosofia da Arte conforme Huberto Rohden, as considerações sobre a arte de ilustrar livros para crianças e jovens de Rui de Oliveira e todo o vasto conhecimento sobre os universos da arte de Fayga Ostrower.
A rigor, todos podem ser criativos, em qualquer atividade e em qualquer tempo. Artistas e designers não são monopolizadores desta característica humana. Mas qual a dinâmica da criatividade? Qual é a sua mecânica, qual é o seu processo?
Grupos criativos são a tônica do nosso tempo (século XXI), conforme coloca Domenico De Masi. A fantasia e a concretude se entrelaçam em diversos tipos de utilização da criatividade, segundo o autor. Construir um palácio não é escrever uma poesia. Ambos exigem criatividade, mas o poema, é eminentemente individual enquanto o palácio demanda enormes confluências de inúmeros cérebros, escultores, arquitetos, ourives e tudo quanto for necessário.
Ser autêntico, portanto, é balancear fantasia e concretude de modo a expressar excelentemente a obra, seja artística ou não. Para isto, se faz mister atrelar também conteúdo e forma a fim de “crear” e não apenas criar, como coloca o proeminente filósofo Huberto Rohden. “Crear” é, a um só tempo, ser original para consigo mesmo – antes de qualquer coisa – e para os outros – que a comunidade receba a obra positivamente faz parte de todo processo – na relação que é contra a corrente, fora de moda, se for o caso, se for da consciência do inventor ou artista.
Análise e síntese de todas estas questões para, efetivamente, construir uma abordagem pessoal em fruição artística e cultural é objetivo do curso.