Possuo vasta experiência em capacitação de adolescentes e jovens (aprendizes) para o mercado de trabalho. Assim como já ministrei treinamentos com equipe técnica para tal com foco, sobretudo, em temas transversais. Percebi, ao longo da jornada, que os ensinamentos socializados somente têm alguma relevância se levado em consideração o conhecimento prévio do educando, se houver uma contextualização com sua vivência. A partir daí, este será acrescido às novas informações que deverão resultar no entendimento peculiar de cada um, respeitando sua singularidade, "sua bagagem" ( já que ninguém é como uma folha em branco). Percebi que, somente respeitando o educando e o concebendo igualmente como sujeito no processo de aprendizagem, o conhecimento terá algum significado para si. A valorização do educando,no sentido do entendimento de que sua contribuição no processo é única, por mais que outras pessoas pensem de maneira semelhante, a sua vivência, "sua bagagem" é algo singular. Para tanto, faz-se imprescindível que o educador esteja atento e "aberto" a tais descobertas, não permitindo que o automatismo se sobreponha ao inédito, ao surpreendente dessa rica troca de experiências, onde,muitas vezes, "pequenos nadas" do cotidiano podem se transformar em grandes ensinamentos. Para atingir tal feito, o educador deve ter ciência que o lugar de educando tbm lhe cabe, enriquecendo dessa maneira, a sua vivência. Não podemos perder de vista q o educador, antes de qualquer coisa, é a pessoa e, portanto, deve preocupar-se com seu crescimento e evolução pessoal, pois "empresta" sua essência ao educador que, sem dúvida alguma, servirá de referência para seus educandos.