Sempre gostei de ensinar a grupos de alunos que mostravam interesse em aprender Matemática. Em salas de aulas eu me via tendo que ensinar a vários grupos de interesses: havia aqueles que prestavam muita atenção, perguntavam bastante, apresentavam dúvidas e procuravam responder todas as questões; outros grupos com certo interesse, mas não perguntavam nem tiravam suas dúvidas; havia aqueles que não...
Sempre gostei de ensinar a grupos de alunos que mostravam interesse em aprender Matemática. Em salas de aulas eu me via tendo que ensinar a vários grupos de interesses: havia aqueles que prestavam muita atenção, perguntavam bastante, apresentavam dúvidas e procuravam responder todas as questões; outros grupos com certo interesse, mas não perguntavam nem tiravam suas dúvidas; havia aqueles que não se interessavam e queriam logo que terminasse a aula; finalmente havia alguns que odiavam ou temiam Matemática. A estes eu dispensava especial atenção, pois se eu os fizesse deixar de odiar ou temer a matéria, teria alcançado a todos os grupos. Por que, na verdade, Matemática não é algo difícil, complicado, mas algo não explicado, algo não repassado como algo interessante. O que é necessário mostrar aos alunos é que Matemática é uma necessidade básica de conhecimento. Não só mais uma matéria a aprender, mas aquela que abrirá o conhecimento para todas as outras.
Pensando desta maneira resolvi trabalhar com pessoas, sejam adolescentes, jovens ou adultos, que tenham muita dificuldade com Matemática e que em sala de aula não conseguem aprender ou se desenvolver no conhecimento dela.
Devido à necessidade de cumprir o programa curricular e as cargas horárias escolares, os professores correm com os assuntos e não olham nos olhos apreensivos dos seus alunos por não ter compreendido bem um ou outro assunto. Mas, por obter alguma nota que os aprovem, caem naquela maxima: Tirou a média? Passou? Então tá bom...
Não. Não tá bom. Então eu vivo para cumprir esta tarefa: facilitar a Matemática na vida dos alunos.