Procuro construir o momento da aula a partir dos conhecimentos prévios do aluno, induzindo-o a obter, de forma correta, as consequências lógicas de seus conhecimentos, necessárias para que ele possa avançar no entendimento do conhecimento formal que busca.
Avalio ser importante exercícios de prática, mas além da mera repetição de exercícios de fixação, é essencial que o aluno seja induzido, tão...
Procuro construir o momento da aula a partir dos conhecimentos prévios do aluno, induzindo-o a obter, de forma correta, as consequências lógicas de seus conhecimentos, necessárias para que ele possa avançar no entendimento do conhecimento formal que busca.
Avalio ser importante exercícios de prática, mas além da mera repetição de exercícios de fixação, é essencial que o aluno seja induzido, tão logo quanto possível, a aplicar os conhecimentos teóricos para agir, resolver problemas práticos e/pu teóricos (a depender do conteúdo), mas que demandam o desenvolvimento de competências cognitivas mais complexas, a partir da taxionomia dada por Bloom, que dependem da consolidação da competência de compreensão de conceitos e de suas relações, na disciplina, interdisciplinar e, por fim, exigindo uma complexidade cognitiva maior, transdisciplinar.
Portanto, mesmo para áreas mais abstratas e teóricas, gosto de iniciar a abordagem com o aluno: 1. compreendendo seus conhecimentos prévios, 2. contextualizando e relacionando estes conhecimentos com aquilo que será estudado; 3. apresentando a abordagem teórica tradicional sobre estes conceitos/práticas; 4. realizando exercícios de fixação e, por fim, orientando o aluno na resolução de problemas que demandam interpretação de situações apresentadas, modelagem usando os conceitos apreendidos, demonstrando assim a compreensão e aprendizagem plena, não simplesmente "decor", dos conteúdos estudados.
Seguindo o princípio socrático da educação maiêutica, gosto de utilizar os conhecimentos do aluno, levantando questionamentos, de maneira orientada, para que ele mesmo possa chegar a algumas conclusões, evidenciando a aprendizagem e desenvolvendo habilidades importantes de autopercepção sobre conhecimentos e crenças que, mesmo intuitivas, podem auxiliar o aluno a ganhar confiança em seu processo investigativo de formação acadêmica e cultura.