Minhas aulas sempre foram muito animadas para atrair o máximo de atenção e participação dos meus alunos. Usei uma série de minipeças para as quais meus alunos tiveram que elaborar o texto da melhor maneira possível Como a educação na China é muito competitiva, usei esse sistema montando equipes que deveriam, por exemplo, desenvolver a melhor lista de palavras de um radical em um determinado momento. Outro jogo que fez muito sucesso foi a montagem de frases a partir de palavras escritas em papel adesivo. Foi um trabalho em equipe, na frente do quadro-negro. Uma metodologia, se assim defini, baseava-se simplesmente em associar palavras e verbos em atividade para melhorar a memorização das aulas.
Para os mais novos, os verbos de ação sempre foram acompanhados de seu movimento. como correr, caminhar, dançar, nadar, voar.. etc ,,, etc. O que causou hilaridade e alegria geral. Nas aulas particulares de fim de semana, quando os pais podiam comparecer, eu os envolvia ativamente para aumentar a confiança dos jovens alunos em lidar com um estranho.
Na faculdade, as aulas eram mais voltadas para assuntos fora do currículo, mas permitidos pelas instituições, como economia, profissões possíveis neste ramo, relações humanas, história do ocidente, etc... Durante meu último ano a serviço da minha universidade, bloqueada pela pandemia na Inglaterra, meus cursos foram realizados online. Foi o mais difícil pela ausência recorrente da maioria dos alunos e à diferença horária. A maioria das minhas aulas eram então auxílios individuais em várias áreas, mas favorecendo a expressão em inglês.
Mas meu maior orgulho continua sendo o de ter conseguido ensinar francês a uma jovem brasileira totalmente surda... em um ano .Foi há mais de 25 anos. E foi isso que me fez descobrir minha paixão e minhas habilidades para ensinar.