Camila Capelette

O grande desafio deste momento histórico é a prática de metodologias que possibilitem uma prática pedagógica capaz de alcançar a formação do sujeito criativo, crítico, reflexivo, colaborativo, capaz de trabalhar em grupo e resolver problemas reais. As metodologias ativas de aprendizagem desenvolvem-se nesse contexto, como alternativa necessária a essa finalidade.
As metodologias ativas são estratégias de ensino e aprendizado que colocam o estudante no centro do processo de aquisição de conhecimento. Há diferentes métodos que podem ser utilizados, como a resolução de problemas, o desenvolvimento de projetos, a chamada “sala de aula invertida”, entre outros.
A metodologia ativa ajuda na compreensão de conteúdos e solidificação do repertório adquirido. Entre outras vantagens, pode-se citar o aumento do interesse por parte dos estudantes em relação à matéria ensinada, aquisição de conhecimento feita de modo mais lúdico e rápido, melhora na capacidade de resolver problemas de modo colaborativo. É importante destacar que as metodologias ativas são complementares, ou seja, pode-se utilizar mais de uma ao longo da formação. Até porque entre os objetivos dessas metodologias está a formação de pessoas mais críticas e proativas, que consigam resolver problemas de modo colaborativo. Desse modo, é possível acompanhar e entender as transformações da área, além de identificar quais são as tendências para os próximos anos. Ao utilizar as metodologias ativas, problematizar a realidade como estratégia de ensino e aprendizagem viabiliza a motivação do discente, pois, diante do problema real, ele examina, reflete, relaciona e passa a atribuir significado às suas descobertas. Nesse sentido, aprender por meio da resolução de problemas de sua área é uma das possibilidades desenvolvimento ativo dos alunos durante o processo formativo.