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Aula por Whatsapp, dá certo? Uma rede que viabilizasse imediatismo com qualidade?

O que está acontecendo com a educação? O ensino é superficial ao ponto de ser descartado em uma simples troca de mensagens, totalmente informal e indiferente? A nova geração é movida a telas, perdemos os seres pensantes, é o fim!

Calma, para tudo nessa vida tem uma explicação, assim como uma ideia arriscada como está, mas não podemos negar a sua originalidade.

Um belo dia, nas redes sociais, estava divulgando as minhas aulas particulares, especificamente no FaceBook, em um grupo de ENEM e Pré Vestibulares, um professor de matemática divulgou suas aulas particulares, assim como eu, entretanto, havia um diferencial em suas propostas.

A divulgação tratava sobre uma "Mentoria por Assistência", algo nesse sentido, que visa articular questões de matemática via Whatsapp, sendo desta forma, uma ajuda rápida, prática e acessível para o bolso.

Li mais de uma vez para entender, talvez se estivesse em outra fase da minha vida, a qual não é trabalhar com internet e a criação de conteúdo, a perspectiva sobre a proposta deste professor seria de julgamento, mas como estamos no mesmo barco, prontamente o admirei, pois muito original, assim como, aconteceu algo parecido comigo na empreitada das aulas.

No começo, eu aguardava ansiosamente por uma aulinha que fosse, até que, através dos tais grupos do FaceBook, uma estudante da graduação me pediu ajuda para colar na sua prova, ela não discriminou sua intenção, mas eu entendi.

Obviamente, não deu certo e seria um momento o qual poderia me desestimular por completo. Mas o oposto aconteceu, me senti mais confiante perante os meus estímulos, no que desrespeito do elevado potencial de adaptação e efeito de montar e se desmontar para ajudar.

A partir desta primeira experiência e insight acerca da mentoria do professor de matemática, resolvi apostar nesta janela, na versatilidade presente nos nossos dias, pois resolvemos tudo, ou tentamos pelo menos, nos comunicando de forma rápida e consistente.

Claro, o desenvolvimento cognitivo-ensino-aprendizagem é o oposto de celeridade, mas justamente a "assistência" encaixa como uma luva sobre os ensejos os quais exprimem um empurrãozinho, uma mãozinha, a ajuda para poder ter o "start", para poder concluir aquela folha de exercício, ou entender a correção de uma prova que te reprovou, ou o conceito daquele artigo complexo, a resposta daquela prova do vestibular, ou também, aquela questão dificílima do ENEM 22 sobre estequiometria e titulação.

Para articular, apresentar seriedade e consolidar a divulgação, bem como, tornar a cunho científico e usar métodos validados e comprovados acerca da sua eficácia, o Instituto Federal Sul de Minas Gerais, em 2021, para a Educação em Foco, publicou um artigo dissertando sobre o uso dos mapas mentais atribuídos aos recursos do ensino remoto.

Vinte estudantes do ensino médio comprovaram a sua notável competência conforme a elaboração dos mapas mentais, assim como, os recursos digitais estão tomando cada vez uma maior forma de ensinar em qualquer lugar, a qualquer hora e, principalmente, atender quaisquer necessidades.

Portanto, a sanar quaisquer arestas, escolas possuem seus papéis, as reformas de políticas públicas institucionais, as gerações implicantes aos novos modelos que a pandemia estreitou, a ciência brasileira em prol a melhorar e investigar melhorias nos contextos educacionais e eu, uma professora em busca de ajudar, preparar, otimizar e tornar eficaz todos os recursos cabíveis para ensinar.

Referências:

INÁCIO, Isabelle Abrão et al. UTILIZAÇÃO DE MAPA MENTAL COMO RECURSO DIDÁTICO EM AULAS REMOTAS. Anais Educação em Foco: IFSULDEMINAS, v. 1, n. 1, 2021.

Mentoria por Assinatura: Prof. André Cardoso +55 37 9181-6322